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Mortes por câncer caem 16%, mas seguem como 2ª causa nos EUA


Apesar dos grandes avanços no combate ao câncer registrados nas últimas quatro décadas, a doença se mantém como a segunda causa de morte nos Estados Unidos, ceifando a vida de 560.000 pessoas ao ano, segundo um relatório publicano nesta terça-feira (16).
O estudo, divulgado em edição especial do "Journal of the American Medical Association" ("Jama"), demonstrou que o trabalho de médicos e cientistas reduziu a taxa de morte por câncer nos Estados Unidos em quase 16%.
Mas, de qualquer forma, a doença afetou 1,5 milhão de pessoas no ano passado, matando 560.000, o que faz dela a segunda causa de morte do país e, por isso, um desafio médico importantíssimo.
Campanhas de prevenção, como as promovidas contra o tabagismo, o auto-exame das mamas, o papanicolau para detecção do câncer de colo de útero e exames para prevenir o câncer de cólon, produziram uma queda anual de quase 1% na taxa de novos diagnósticos entre 1999 e 2006, destacou o relatório do "Jama", que publicou uma edição especial dedicada ao câncer.
Foi obtido um "avanço considerável" no tratamento do câncer infantil e de outros, inclusive o de testículos, seio, próstata e colo-retal, informaram os autores do estudo, Susan Gapstur e Michael Thun, da American Cancer Society.

Cânceres "durões"
Mas, embora algumas batalhas tenham sido ganhas, outros tipos de câncer, como de pâncreas, fígado, ovário, pulmão e cérebro, continuam "altamente letais e não respondem aos tratamentos atuais", destacou o estudo.
Com o aumento da expectativa de vida, o risco de ser diagnosticado com câncer também cresceu: quase a metade dos homens e um terço das mulheres receberão um diagnóstico de câncer ao longo da vida, acrescentou a pesquisa.
Um artigo em separado, divulgado antes de sua publicação nos "Archives of Internal Medicine", alertou para o fato de que a mídia se concentra demais nas batalhas ganhas na guerra contra o câncer e não tanto nos fracassos.
"Os artigos de jornais e revistas sobre o câncer parecem mais dispostos a analisar os tratamentos agressivos e a sobrevivência do que a morte, o fracasso dos tratamentos ou os eventos adversos; e quase não há menção aos (tratamentos) paliativos do fim da vida ou sobre os asilos", acrescentou o estudo.
Da proporção de um em cada dois homens e de uma em cada três mulheres que serão diagnosticados com câncer, cerca da metade morrerá por causa da doença ou por complicações vinculadas a ela, alertou.
No entanto, apenas 7,6% das mais de 400 notícias estudadas sobre câncer publicadas entre 2005 e 2007 para a pesquisa eram sobre pessoas que estavam morrendo ou morreram vítimas do câncer.

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