ESTOU MUITO FELIZ!!!!
TAXOL.....QUANTA NOVIDADE.......
APRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO - TAXOL
TAXOL (paclitaxel semi- sintético) é apresentado em embalagem contendo 1 ou 5 frascos-ampola.Cada frasco- ampola de 5 ml ou 17ml contém 30 mg ou 100mg de paclitaxel, respectivamente.
Cada ml da solução, estéril e não- pirogênica, contém 6 mg de paclitaxel, 527 mg de Cremofor (óleo de rícino polioxietilado) e 49,7% (v/v) de álcool desidratado.
Uso em adultos
INFORMAÇÕES AO PACIENTE - TAXOL
Devido ao fato deste produto ser de uso restrito em ambiente hospitalar ou em ambulatório especializado, com emprego específico em neoplasias malignas e manipulação apenas por pessoal treinado, o itemINFORMAÇÕES AO PACIENTE não consta na bula, uma vez que estas serão fornecidas pelo médico assistente conforme necessário.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
DESCRIÇÃO - TAXOL
TAXOL contém paclitaxel, substância que possui atividade anti- tumoral. TAXOL é obtido através de processo semi-sintético a partir do Taxus Baccata.TAXOL (paclitaxel semi- sintético) concentrado parainjeção é uma solução não-aquosa pronta que deve ser diluída em um fluido parenteral adequado antes de ser infundida por via intravenosa.
FARMACOLOGIA CLÍNICA - TAXOL
Após a administração intravenosa, o fármaco mostra um declínio bifásico das concentrações plasmáticas. O declínio rápido inicial representa a distribuição para os compartimentos periféricos e a eliminação da droga; a última fase deve- se, em parte, a um efluxo relativamente lento de paclitaxel do compartimento periférico.
A meia- vida final média variou de 3,0 a 52,7 h. O volume de distribuição no estado de equilíbrio indica uma distribuição extravascular extensiva e/ou ligação do paclitaxel aos tecidos.
A farmacocinética do paclitaxel demonstrou ser não- linear. Com o aumento da dose, ocorre um aumento desproporcionalmente grande dos valores de concentração máxima (Cmax) e área sob a curva (AUC), acompanhado por uma diminuição aparente, relacionada à dose, do ''clearance" corpóreo total. Estes resultados são mais prontamente observados em pacientes que atingem altas concentrações plasmáticas de paclitaxel. Processos saturáveis na distribuição e na eliminação/metabolismo podem responder por estes resultados.
Não há evidências de acúmulo de paclitaxel quando administrado em múltiplos ciclos de tratamento.
Em média, 89% da droga se encontra ligada às proteínas séricas; a presença de cimetidina, ranitidina, dexametasona ou difenidramina não altera a taxa de ligação protéica do paclitaxel.
Os valores médios de recuperação urinária cumulativa da droga inalterada variaram de 1,3% a 12,6% da dose, indicando um "clearance" não- renal extenso.
Demonstrou- se que os metabólitos hidroxilados isolados na bile são os principais metabólitos. Ometabolismo hepático e o "clearance" biliar devem ser os principais mecanismos para a distribuição do paclitaxel. O efeito da disfunção hepática ou renal sobre a distribuição do paclitaxel não foi estudado.
O "clearance" do paclitaxel não foi afetado por tratamento prévio com cimetidina. O cetoconazol pode inibir ometabolismo do paclitaxel. Os níveis plasmáticos de doxorrubicina (e doxorrubicinol) podem aumentar quando esta for usada associada ao paclitaxel.
OS DIAS.....
De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.
Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inatuais esperanças.
De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias
- do medo que encadeia
todas essas mudanças.
Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlaces
e em sinistras alianças...
Cecília Meireles
DESEJO A TODOS UMA SEMANA PRODUTIVA E CHEIA DE ALEGRIAS.
" Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito...O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida para realizar todas as nossas loucuras... Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação".
PEDRAS EM NOSSA VIDA.
A Pedra
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, Davi, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
ACORDO.....
Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra.
HOJE.
DIA MUITO ESPECIAL!
NOVIDADES NO TRATAMENTO DO CANCER DE MAMAS.. MUITO INTERESSANTE. VALE A PENA LER ATÉ O FINAL.
Novidades no Tratamento do Câncer de Mama:
Os Inibidores de Aromatase
Dra. Priscila Hermont B. Gonçalves1 - Dr. José Bines2
1Oncologista Clínica da Oxion, Coordenadora da Pesquisa Clínica em Oncologia da Biocâncer,
Oncologista Clínica do Hospital da Baleia - Belo Horizonte, Minas Gerais.
2Médico do Serviço de Oncologia Clínica do Instituto Nacional de Câncer.
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INTRODUÇÃO
O objetivo da adjuvância em câncer de mama é aumentar a sobrevida daquelas pacientes submetidas à cirurgia, através da eliminação de potencial doença micrometastática. Existem diversos fatores prognósticos definidos de forma a se estimar esse risco, sendo os principais indicadores a presença de linfonodos acometidos e o tamanho tumoral. As opções de terapia adjuvante atuais em câncer de mama incluem a quimioterapia e/ou a hormonioterapia, para aquelas pacientes com tumores que expressam receptores hormonais (estrogênio e/ou progesterona).
A hormonioterapia na adjuvância até recentemente era baseada principalmente no uso de tamoxifeno por um período de cinco anos, ficando os demais tratamentos hormonais restritos aos casos de contra-indicações ao uso deste. Recentemente, entretanto, os inibidores da aromatase (IA) de terceira geração têm colocado a supremacia do tamoxifeno em cheque.
Neste artigo discutiremos alguns aspectos importantes na adjuvância hormonal, enfatizando a importância e o modo de administração da terapia hormonal, discutindo a duração do tratamento hormonal e a escolha do hormônio a ser utilizado em cada caso. A importância crescente dos IA neste cenário será especialmente abordada.
![]() Dr. José Bines |
O RECEPTOR HORMONAL
Sabe-se que cerca de 70% dos tumores de mama expressam o receptor de estrogênio (RE) e/ou o receptor de progesterona (RP),(1) tornando estas células o alvo ideal para o tratamento hormonal. Esta expressão varia de acordo com a idade, sendo mais freqüente nas mulheres com câncer de mama após a menopausa.
A presença do receptor hormonal deve ser avaliada por imunoistoquímica na peça fixada em parafina e posteriormente quantificada por patologistas treinados. Uma imunoistoquímica com pontuação maior do que 2 (correspondendo a 1 a 10% de células fracamente positivas) define positividade.(2)
O PAPEL DO TAMOXIFENO
O estrógeno desempenha um papel mitogênico no desenvolvimento do câncer de mama. Desta forma, a inibição de sua síntese ou bloqueio de sua ação são estratégias importantes no tratamento da neoplasia de mama.
O tamoxifeno age ligando-se competitivamente ao receptor de estrógeno no tecido tumoral e em outros tecidos, formando um complexo nuclear que diminui a síntese de DNA, inibe os efeitos do estrógeno e acarreta a parada de crescimento celular. É um forte antagonista do estrógeno na mama e possui efeitos agonistas fracos em diferentes tecidos (por ex.: endométrio).(2)
O uso do tamoxifeno por cinco anos, naquelas pacientes com receptor hormonal positivo ou desconhecido, mostra dados impressionantes, com diminuição de recorrência local e contralateral de 47% e redução de 26% na mortalidade, quando comparado a placebo.(4) Posteriormente observou-se que somente é efetivo nos tumores com receptores hormonais positivos, sendo ineficaz nos casos com receptores negativos.(5)
Entretanto, sua utilização não evidenciou benefício além dos cinco anos de uso, pelo contrário. O estudo NSABP B-14 (fig. 1) mostrou que seu uso por um total de dez anos acarretou um decréscimo na sobrevida livre de doença. É possível que isso se deva ao desenvolvimento de ação agonista do tamoxifeno na mama após um determinado período.(6)
![]() Figura 1. Recidiva e mortalidade por câncer de mama ao longo dos anos - Oxford Overview |
Um número significativo de pacientes ainda apresenta recidiva do câncer de mama nos anos iniciais e nos cinco anos seguintes ao término da adjuvância. Este foi o cenário no qual os estudos com os IA se inseriram.
O PAPEL DOS INIBIDORES DE AROMATASE
Os inibidores da aromatase (IA) são moléculas que atuam inibindo a enzima (aromatase) responsável pela conversão periférica de androstenediona e testosterona em estradiol e estrona (fig. 2). Ao contrário do tamoxifeno, os IA não possuem atividade agonista.(7)
![]() Figura 2. Síntese de esteróides e atuação dos inibidores da aromatase. |
Existem várias gerações de IA disponíveis no mercado atualmente, sendo classificados em geração, de acordo com a sua ordem de desenvolvimento clínico e em tipos, de acordo com o mecanismo de ação. Os do tipo 1 são análogos esteroidais da androstenediona, ligando-se irreversivelmente à mesma. Os do tipo 2 são não-esteroidais e se ligam de forma reversível à enzima (tabela 1).
![]() |
É fundamental ressaltar que o uso de IA deve ser restrito a mulheres após a menopausa. O seu uso na pré-menopausa pode estar associado à elevação dos níveis de estradiol e até o momento não foi testada a sua utilização nesse grupo.
FORMAS DE INCORPORAÇÃO DOS IA À ADJUVÂNCIA
Existem duas formas de incorporação dos inibidores da aromatase na adjuvância do câncer de mama:
- substituindo o tamoxifeno
- seqüencialmente ao tamoxifeno
Substituindo o tamoxifeno
ATAC
O primeiro estudo desenhado para avaliar se um IA poderia substituir ou complementar o tamoxifeno com eficácia foi o estudo ATAC.(8) As pacientes foram randomizadas após a cirurgia para cinco anos de adjuvância com tamoxifeno isolado, anastrozol isolado ou a combinação das duas drogas (fig. 3).
![]() Figura 3. Estudo ATAC - QT - quimioterapia, RXT - radioterapia. |
O estudo mostrou uma diferença pequena, porém estatisticamente significativa favorável ao anastrozol. A sobrevida livre de doença (SLD) em três anos foi de 89,4% no braço do anastrozol e de 87,4% no tamoxifeno, com risco relativo (RR) de 0,83 (p = 0,005). A combinação dos dois medicamentos não mostrou diferenças estatisticamente significativas. O anastrozol também foi superior ao tamoxifeno em termos de recorrência, com RR de 0,74 (p = 0,0002) e incidência de câncer contralateral, RR de 0,47 (p = 0,001). Houve uma tendência a um maior tempo para recidiva a distância com o IA com RR 0,84 (p = 0,06). Entretanto, não houve nenhuma diferença significativa em termos de sobrevida global (SG) e específica, porém o número destes eventos em cinco anos ainda é pequeno.
Em todos os subgrupos de pacientes com receptores hormonais positivos, o benefício em termos de tempo de recorrência foi mantido, tanto em linfonodos positivos e negativos e naquelas pacientes que receberam quimioterapia prévia ou não. Esta diferença foi ainda maior nas pacientes com RE+/RP-, quando comparado ao grupo RE+/RP+.
O perfil de toxicidade do anastrozol com relação ao tamoxifeno consiste em menos eventos tromboembólicos e isquêmicos cerebrais, menos descarga e sangramento vaginal e fogachos. A incidência de fraturas e eventos musculoesqueléticos foi significativamente maior no braço do anastrozol.
Seqüencialmente ao tamoxifeno
Estudos com duração de cinco anos
ARNO e ABCSG Trial 8
Os estudos ARNO e ABCSG Trial 8(9) foram analisados em conjunto (fig. 4).
![]() Figura 4. Estudos ARNO e ABCSG Trial 8. |
O uso de anastrozol após dois a três anos de tamoxifeno trouxe benefício em termos de SLD, com RR 0,60 (p = 0,0009), em um seguimento de 28 meses. Este benefício foi observado independentemente do status nodal ou grau tumoral.
A sobrevida livre de recorrências a distância foi melhor no grupo que permaneceu em tamoxifeno, com RR de 0,61 (p = 0,067). A sobrevida global não foi estatisticamente significativa.
O tratamento foi bem tolerado em ambos os braços, com significativamente mais fraturas com o uso do anastrozol (2,4% x 1,2%). Não houve diferença nos efeitos colaterais ginecológicos.
IES
O International Exemestano Study (IES)(10,11) é um estudo randomizado utilizando o exemestano como inibidor de aromatase (fig. 5).
![]() Figura 5. Estudo IES. |
Os resultados após um seguimento de 37,4 meses mostram uma diferença significativa em favor do grupo experimental. A SLD aos três anos mostrou RR de 0,73, correspondendo a um p = 0,0001.
A sobrevida livre de câncer de mama também foi maior com o uso do exemestano, com RR de 0,70, (p = 0,00005).
A incidência de câncer de mama contralateral ocorreu em 20 pacientes usando tamoxifeno e em nove com exemestano (p = 0,04). A incidência de outras neoplasias (não-câncer de mama) foi menor com o uso deste IA. As causas deste achado ainda não estão bem estabelecidas. A incidência de recidivas locais e a distância também foram reduzidas com o IA.
A SG não foi estatisticamente significativa, porém apresentou uma tendência a favor do exemestano (RR 0,85, p = 0,08).
Apesar da taxa de descontinuação do IA devido aos efeitos colaterais ter sido pouco maior que no braço controle, a qualidade de vida (QV) não foi afetada.(12) Um aumento não significativo de eventos tromboembólicos e cardiovasculares, exceto infarto agudo do miocárdio, ocorreu com o tamoxifeno. Os efeitos ginecológicos foram mais pronunciados com o tamoxifeno (p = 0,002), em especial o corrimento vaginal. A freqüência de diarréia grave foi pequena com exemestano. Os sintomas musculoesqueléticos favoreceram o uso do tamoxifeno.(12)
BIG 1-98
Trata-se de um estudo com quatro braços, avaliando o uso do IA de forma seqüencial e isolada (fig. 6).(13)
![]() Figura 6. Estudo BIG 1-98. |
A análise preliminar foi feita comparando o letrozol no primeiro e no terceiro braços com o tamoxifeno no segundo e quarto braços. Após um seguimento de 25,8 meses, observou-se uma diferença estatisticamente significativa em SLD a favor do letrozol. O RR foi de 0,81 (84% contra 81,4%, p = 0,003). A recidiva cumulativa de câncer de mama também foi menor no braço letrozol (10,2% e 13,6%, p = 0,0002). Observou-se que o letrozol foi particularmente importante para prevenir a recidiva a distância (4,4% e 5,8%, p = 0,006).
Em termos de segurança, os efeitos adversos tromboembólicos, sangramento vaginal e o número de biópsias de endométrio foram mais comuns com o tamoxifeno, enquanto fraturas e hipercolesterolemia foram mais detectadas com o IA. Merece atenção notar o aumento de eventos cardiovasculares sérios com o uso de letrozol quando comparado com o tamoxifeno (3,6% e 2,5%, respectivamente).
Estudos com duração superior a cinco anos
MA-17
Na tentativa de contornar o problema da resistência ao tamoxifeno e diminuir as recidivas após cinco anos, o estudo MA-17(14) foi idealizado com o objetivo de avaliar o uso do letrozol por um período de cinco anos após o término do tamoxifeno, totalizando dez anos de hormonioterapia (fig. 7).
![]() Figura 7. Estudo MA-17. |
A SLD no braço do letrozol foi significativamente melhor, com RR de 0,57 (p = 0,00008). A SLD estimada em quatro anos foi de 93% para o letrozol e 87% para o tamoxifeno (p < 0,001).
Em análise de subgrupo pré-planejada, estratificada pelo status nodal, a diminuição no risco de recidiva foi demonstrada tanto em pacientes com linfonodo positivo quanto negativo (RR 0,60 e 0,47, respectivamente). O aumento absoluto na SLD em três anos foi de 3% nos casos com linfonodos negativos e 7% nos negativos. Recentemente, uma análise final dos dados evidenciou um benefício de sobrevida global nos pacientes com linfonodos acometidos.
Benefícios significativos em termos de redução de recidivas gerais, a distância e em mama contralateral foram observados no braço experimental.
Os efeitos colaterais foram moderados, com predomínio significativo de alterações musculoesqueléticas e fogachos para o grupo do IA. As pacientes em placebo apresentaram maior incidência de sangramento vaginal. Houve uma tendência a aumento de osteoporose no grupo do letrozol (p = 0,07), além de um aumento não-significativo no número de fraturas e eventos cardiovasculares neste grupo.
INDIVIDUALIZANDO O TRATAMENTO
Tumores RE positivo e RP negativo. Tumores HER-2 positivo
Vários estudos(15,16) mostram que os tumores com receptor de estrógeno positivo e progesterona negativo (RE+RP-) são resistentes ao tamoxifeno. Nesse subgrupo particular, a vantagem de anastrozol sobre o tamoxifeno mostrou-se maior.(9) Os tumores que apresentam positividade para o HER-2 têm de forma geral um pior prognóstico e são mais resistentes ao tratamento quimioterápico e endócrino usual.(17) A taxa de resposta com o uso do letrozol foi mais elevada do que com o tamoxifeno (88% e 21%, p = 0,0004) na neo-adjuvância nos tumores RE+ e HER-2 +.(15) Apesar dessas observações, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica não recomenda a escolha de inibidor de aromatase para tratamento adjuvante do câncer de mama, baseada nesses critérios.(18)
Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais de cada medicamento devem ser levados em conta na escolha do melhor tratamento, selecionando individualmente o melhor perfil de toxicidade para cada paciente (fig. 8). Deve-se avaliar a história médica de cada paciente e também preferências individuais. O custo também não pode ser esquecido, sendo bastante superior o custo individual dos IA.
![]() Figura 8. Perfil de toxicidade comparativo dos inibidores de aromatase e tamoxifeno. |
DISCUSSÃO
No dia-a-dia, é imprescindível, antes de iniciar a adjuvância das pacientes com câncer de mama, certificar-se sobre a positividade dos receptores hormonais. Em caso de dúvida é aconselhável mandar a peça para revisão. Somente nas pacientes após a menopausa deve ser considerado o uso dos inibidores da aromatase, individualizando-se o tratamento de acordo com risco, perfil de toxicidade, custo e momento do uso do tamoxifeno. A saúde óssea deve ser levada em conta, considerando o uso de bisfosfonatos, suplementação com cálcio, vitamina D e a prática de exercícios.
Vale ressaltar que o uso do tamoxifeno é um dos principais avanços no tratamento do câncer de mama em todos os tempos. Além disso, seu benefício se estende por ao menos dez anos após o término do seu uso e possui um perfil de efeitos colaterais já bastante conhecido. As informações a respeito dos efeitos colaterais dos IA que dispomos no momento são mais limitadas.
De uma forma prática, até que os novos estudos possam nos fornecer respostas definitivas e mais robustas, devemos sempre individualizar o tratamento. Podemos, com o auxílio das evidências atuais, apresentar algumas sugestões:
- Pacientes com risco baixo de recorrência e morte podem ser adequadamente tratadas com tamoxifeno por cinco anos
- Considerar uso de IA em pacientes com risco de recorrência e morte mais elevado (por exemplo, linfonodos comprometidos e/ou tumores grandes):
- Para aquelas pacientes que estão iniciando terapia hormonal (anastrozol por cinco anos)
- Para aquelas em curso de tamoxifeno por dois ou três anos (anastrozol ou exemestano por três ou dois anos)
- Para aquelas que terminaram tamoxifeno (cinco anos) (letrozol por cinco anos)
- Os melhores resultados obtidos com a terapia hormonal adjuvante fazem com que os benefícios adicionais resultantes da quimioterapia sejam minorados nesse grupo de pacientes.
- Os grandes avanços do tratamento do câncer de mama ocorreram através da realização de estudos clínicos. As pacientes devem ser encorajadas a participar dos mesmos em um número crescente de instituições no país que realizam pesquisa clínica.
Os inibidores da aromatase devem ser considerados no tratamento adjuvante das pacientes na pós-menopausa com câncer de mama com receptores hormonais positivos. A melhor forma de incorporá-los na prática diária aguarda definição a partir dos estudos em andamento.
REFLETIR.....
Na vida, sempre temos momentos que nos trazem lágrimas aos olhos!
Às vezes, lágrimas de alegria; mas há aquelas lágrimas que marcam nosso rosto com muita tristeza: são as lágrimas da separação.
Quando essa dor nos acomete, não conseguimos nenhum remédio que possa afastá-la.
É a dor de uma saudade! É a dor de lembranças!
Lembranças de momentos felizes, de aflições, de vitórias, de comemorações.
Lembranças de palavras faladas, de carinhos, e de muitos momentos que agora voltam na memória como nunca, e nos fazem chorar.
A separação marca, machuca, mas com o tempo sara.
Graças a Deus que a dor da saudade passa. As lágrimas cessam. A vida continua e novos caminhos surgem diante de nós, e mais arquivos vão se acumulando na nossa mente. Outras pessoas vêm, ficam conosco por um tempo e depois se vão também.
E, nós também passaremos pela vida de outras pessoas e um dia também deixaremos nelas as marcas de tê-las conhecido, e com elas convivido. Isso se chama vida!
É um círculo vicioso: nascemos, crescemos e um dia temos de deixar esse corpo, esse mundo.
Na Bíblia está escrito que é melhor estar na casa onde há luto do que na casa onde há banquete, porque no meio da dor você pára e pensa na vida que tem levado, no que tem feito e pode tomar decisões que vão mudar seu futuro. Você pensa que um dia como esse chegará também para você; e você pode refletir se está preparado para tal hora.
Quando deixamos este mundo, não acaba tudo. O corpo vai para a terra e o espírito volta para Deus.
Um dia, na ressurreição dos mortos, os que tiverem tomado a posição de crer que Jesus é o caminho que nos leva de volta a Deus voltarão para os braços do Pai, e os que tiverem tomado o caminho dos prazeres e da distância de Deus, para o fogo eterno.
Lágrimas, saudades, dor, mas esperança para aqueles que morrem em Cristo.
Muitas vezes, os que partiram não se preocuparam ou não tiveram tempo para Deus, mas não importa agora. O que importa é que Deus, através da morte, nos fala que devemos - enquanto temos vida - procurar encontrar o caminho da vida eterna.
As lágrimas vão secar, a dor vai sarar. A saudade vai permanecer na lembrança.
A morte faz parte do nosso dia-a-dia. "Há tempo de nascer e tempo de morrer", diz o livro de Eclesiastes.
"Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo". "Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu!"
Agora, é olhar para o amanhã, buscar forças em Deus e continuar. É como nas olímpiadas: um foi, e deixa nas nossas mãos a tocha que deve ser passada pra frente até a hora do outro chegar. Essa tocha é a esperança de rever o que se tem feito, consertar o que foi feito de errado, e tentar melhorar mais e mais.
Perdoar! Amar! Isso faz parte de Deus!.
O Espírito Santo veio para que nós tivéssemos o consolo que só Ele pode nos dar nas horas da tristeza
TUDO QUE LEIO E GOSTO, DIVIDO COM VC QUE PARA COM TUDO DE IMPORTANTE PARA LER MINHAS TRISTEZAS.

Do que está por vir...
Do que viria...
Do que eu seria...
Já não tenho mais medo...
De não achar o meu caminho...
De acabar sozinha...
De morrer de dor...
Já não tenho mais medo...
Meu caminho me encontrou
Parada numa esquina
Vendo a flor que aflorou.
Já não tenho mais medo...
Que o destino conspire a meu favor
Que eu morra dormindo
Que eu morra de amor.
(Carolina Salcides)
DIZEM.....
VC SABIA?
História do Dia da Mães
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe. A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.
Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal
HOJE.
HOJE ESTOU INFINITAMENTE TRISTE. RESOLVI ESCREVER.
LER, É UMA BOA!
QUANDO EU FAZIA TRATAMENTO QUIMIOTERAPICO, GOSTAVA DE PASSAR O TEMPO LENDO COISAS AGRADÁVEIS. GOSTAVA DE FERNANDO PESSOA, CLARISSE LISPECTRO, CECILIA MEIRELES E TBÉM RUBEM ALVES [ESSE ULTIMO EU ADORO TUDO QUE ESCREVE...ADORO...E TENHO TODOS OS LIVROS . E TAMBÉM A AGENDA PERMANENTE.]
ACHEI MUITO LINDO.....VOU DIVIDIR COM VCS, QUE SAO MEUS AMIGOS....
"Amizade..."
"Qualquer hora dessas, o sol vai deixar de brilhar...
Mas isso não importa, a lua brilhará dia e noite...
Qualquer dia desses, as estrelas vão cair...
Mas ninguém precisa ter medo, o oceano as receberá em suas águas...
Algumas coisas costumam acontecer na hora errada, outras coisas acontecem na hora exata. A sublimidade do ser humano, é capaz de tornar as coisas perfeitas...
A paz interior de cada um e o desejo de busca, influenciam o encontro...
Mesmo que o encontro seja virtual, ou imaginário. (Seria a mesma coisa?)
Sei que pode se tornar real, por causa da sublimidade e da paz interior, e da busca de felicidade que cada ser tem dentro de si.
Busco sem medo...
Encontro com medo...
Sinto, com desejo...
Às vezes correr o risco de não encontrar, é melhor do que nem tentar procurar.
Busquei e te encontrei!
Ou foi você que me encontrou???
Bom, o que importa é que o destino é amigo dos homens, e os homens são amigos entre si...
Mesmo que o destino se torne nosso inimigo, nós jamais poderemos fazer o mesmo, devemos continuar nos amando...
Os amigos se amam. Os verdadeiros...
As estrelas nem vão mais cair, nem o céu deixará de ter o brilho do sol, nem as coisas erradas irão acontecer.
Por que o amor e a amizade são maiores, e dominam o coração e o espaço.
A busca foi verdadeira e o verdadeiro sentido dessa busca..."
FLOR, LINDÍSSMA...FLOR DE SEDA PRA MUITOS...FLOR DE MAIO...MES DAS NOIVAS... TBÉM TÃO LINDAS....TÃO SERENAS E PURAS....
TENHA FÉ, MUITA FÉ....
"Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós..." Efésios 3.20
Quando os fardos se tornam pesados demais para nós, só há uma solução: Deus. Deus pode tudo! Mas a ilimitada onipotência de Deus somente é crida e compreendida de maneira limitada, e isso por incredulidade. Mas quando a fé viva se direciona ao Todo-Poderoso, que tudo pode sem limites, não há barreiras na consecução das grandes e maiores bênçãos para aquele que crê – pois Deus pode! Seu ilimitado poder não pode ser descrito em sua profundidade com palavras humanas. Ao analisar o versículo acima, percebo: Deus pode! Ele pode tudo; Ele pode mais que tudo; Ele pode infinitamente mais que tudo. Mas: Deus ainda pode muito mais, ou seja, "infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos..." Ele pode realizar em sua vida coisas que em sua atual situação você nem é capaz de imaginar. Talvez você diga: eu não experimento a ajuda do Senhor, tudo está tão difícil. Por que será? Resposta: o poder de Deus opera em nós e por meio de nós segundo a medida da fé: "...conforme o seu poder que opera em nós." Por isso o Senhor Jesus disse: "Se podes! tudo é possível ao que crê."
NÓS MULHERES! ! ! ! !
Em toda mulher há um tanto que cala.
Há também uma fragilidade e um adeus.
Mas são dos sonhos estilhaçados,
e dos avessos,
que surgem fôlego e coragem.
.
Porque numa mulher,
qualquer dor legítima :
impulsiona.
.
Porque numa mulher,
qualquer pouca fé:
salva.
.
Porque parecer frágil,
não significa necessariamente,
ser frágil.
PIPOCAS.....
Quero ser PIPOCA!
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Do ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais.
A transformação do milho duro em pipoca macia é simbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo... O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos.
Pipoca que se recusa a estourar chama-se PIRUÁ.
Em Mina Gerais "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram se casar. Minha prima, passada dos 40, lamentava: "Fiquei piruá". Mas acho que o poder metafórico dos piruás é muito maior. Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar... A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria a ninguém.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
Livro: As melhores crônicas de Rubem Alves
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NAO SEJAS......
Não sejas o de hoje
Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
Não queiras ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabe que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue.
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade...
É a eternidade...
És tu.